O retorno dos bens culturais ao Brasil I O ASSUNTO



O retorno dos bens culturais ao Brasil I O ASSUNTO

O retorno dos bens culturais ao Brasil I O ASSUNTO

No fim de 2022, a Nigéria assinou a devolução de muitas peças do acervo histórico dos Bronzes de Benin que estavam na Alemanha. Em julho, Indonésia e Sri Lanka receberam de volta artefatos mantidos há décadas na Holanda. Está em curso um movimento em todos o mundo para que itens culturais, históricos e científicos sejam retornados de museus de países ricos a seus lugares de origem. O Brasil entra nessa história com duas peças simbólicas: o manto Tupinambá confeccionado no século 16 e há mais 300 anos na Dinamarca, e o valioso fóssil do dinossauro Ubirajara jubatus, que viveu há 110 milhões de anos. Sobre tudo isso, Natuza Nery conversa com Letícia Machado Heartel, especialista em direito internacional do patrimônio cultural pela Universidade de Genebra, e Isabel Seta, repórter do g1 e autora de reportagens sobre o tema. Neste episódio:

– Letícia explica por que o principal acordo global sobre a posse de artefatos, estabelecido em 1970, “não resolve a grande maioria dos casos”. E como a nova agenda de diálogo entre França e Burkina Faso deu início a atual onda de restituições pelo mundo; (3:25)

– Ela diz que os “museus universais precisarão se adaptar” aos novos tempos de “combate ativo ao legado colonial que ainda existe nas instituições e países europeus” – ainda assim, afirma, eles estão longe de serem esvaziados, a exemplo do Museu Britânico, cujo acervo tem 8 milhões de objetos; (7:10)

– Isabel relata que nem governo, nem instituições “sabem o que de origem brasileira tem espalhado pelo mundo”, mas que a partir da mobilização da comunidade científica brasileira objetos vêm sendo identificados. É o caso do fóssil do Ubirajara jubatus, que retornou à região cearense do Cariri depois de décadas na Alemanha; (12:50)

– A jornalista conta também a história da devolução do manto Tupinambá – um dos 11 que existem no mundo, e o primeiro a retornar da Europa para seu local de origem. Neste caso, representantes da etnia Tupinambá se envolveram e foram fundamentais para que o objeto fosse devolvido ao Brasil: “São as comunidades que originalmente detinham essas peças que conhecem seu significado e história”. (20:30)

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